A constelação entende que todos pertencemos a um sistema familiar que nos influencia profundamente — mesmo que não tenhamos consciência disso. Questões como relacionamentos difíceis, doenças recorrentes, sentimentos de culpa, fracassos profissionais ou vícios podem estar ligados a emaranhamentos sistêmicos, ou seja, lealdades invisíveis a traumas e situações vividas por nossos ancestrais.

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Como funciona:

- A pessoa traz uma questão emocional ou dificuldade pessoal.

- Em uma sessão (individual ou em grupo), representantes ou objetos são usados para representar membros da família.

- Esses representantes são posicionados no espaço, formando a chamada “constelação”, e observam-se sentimentos, movimentos e interações entre eles.

- O terapeuta observa as dinâmicas ocultas, ajudando a restabelecer a ordem, o pertencimento e o equilíbrio no sistema familiar.

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Princípios fundamentais:

- Pertencimento: todos têm o direito de pertencer à família.

- Ordem: há uma hierarquia natural (pais vêm antes dos filhos, por exemplo).

- Equilíbrio entre dar e receber: as relações precisam de equilíbrio para serem saudáveis.

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Benefícios:

- Alívio emocional.

- Quebra de ciclos repetitivos (como relacionamentos tóxicos ou fracassos constantes).

- Reconciliação com membros da família (inclusive os que já faleceram).

- Compreensão mais profunda de si mesmo e da própria história.

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Importante saber:

A Constelação Familiar não substitui a psicoterapia tradicional, mas pode ser uma ferramenta complementar poderosa. Ela é reconhecida por muitos profissionais de saúde e também utilizada em áreas como direito, educação e organizações.